domingo, 5 de julho de 2009

“Com sua arte enfrentou o regime militar, e defendeu sua classe sem medo da perseguicão”

(1) Atriz excepcional, mesmo na dificuldade defendeu sua arte, seus comapnheiros e seu público, uma verdadeira Dama de Ferro do teatro brasileiro)

CACILDA BECKER (Pirassununga SP, * 06/04/1921 – São Paulo SP, † 14/06/1969) Atriz do teatro brasileiro, "A morte emendou a gramática. Morreram Cacilda Becker. Não eram uma só. Eram tantas..." Assim se manifestou o poeta Carlos Drummond de Andrade, por ocasião do falecimento dessa atriz, considerada uma das personalidades mais importantes da classe teatral brasileira e defensora da categoria na fase do regime militar de 1964.

Cacilda Becker Yáconis desde cedo conheceu as dificuldades da vida. Quando seus pais, Alzira Yáconis Becker e Edmundo Radamés Becker, se separaram, ela e as irmãs Cleide e Dirce ficaram com a mãe. Foram morar em Santos, e apesar da falta de recursos, Cacilda conseguiu fazer os estudos de balé, e se formou professora. Mudou-se, então, para São Paulo, mas foi trabalhar como escriturária numa firma de seguros.

Aos 20 anos, foi para o Rio de Janeiro disposta a iniciar a carreira de atriz e conquistou uma oportunidade no Teatro do Estudante, em uma montagem de Hamlet, dirigida por Paschoal Carlos Magno. Começou a afirmar-se profissionalmente já nessa época, 1941, na companhia de Raul Roulien. Junto com Laura Suarez, interpretou "Trio em Lá Menor", de Raimundo Magalhães Jr.

Dois anos depois, Cacilda Becker regressou a São Paulo. Fez rádio-teatro para sobreviver, mas era no palco que ela mostrava a sua extraordinária capacidade de trabalho. Entrou para o Grupo Universitário de Teatro, fundado por Décio de Almeida Prado e participou de três montagens: "Auto da Barca do Inferno", de Gil Vicente; "Irmãos das Almas", de Martins Pena e "Pequeno Serviço em Casa de Casal", de Mario Neme.

Voltou novamente ao Rio para trabalhar com "Os Comediantes", grupo inovador no panorama teatral brasileiro. Dirigida por Ziembiński, participou da remontagem da peça "Vestido de Noiva", de Nélson Rodrigues, em 1946, ao lado de Olga Navarro e Maria Della Costa.

Em 1948, o Teatro Nacional Popular, no Rio de Janeiro, foi fundado por Maria Della Costa, com Ziembiński no elenco. Cacilda, em São Paulo, ingressou no Teatro Brasileiro de Comedia (TBC). Também passou a lecionar interpretação na recém inaugurada Escola de Arte Dramática de São Paulo (EAD).

Em pouco tempo se tornou a primeira atriz do TBC. Entre os principais trabalhos dessa fase estão "Seis Personagens à Procura de um Autor", de Luigi Pirandello; "Anjo de Pedra", de Tennessee Williams, e "Antígona", de Sófocles e de Anouilh. No cinema trabalhou em "A Luz dos Meus Olhos" (1947) e "Floradas na Serra" (1954).

O TBC entrou em declínio a partir de 1955. Os diretores italianos que o fundaram regressaram à Europa, enquanto os atores mais famosos abriram suas próprias companhias. Cacilda fundou a sua, ao lado dos atores Walmor Chagas, seu marido, de Ziembinski, e de sua irmã Cleide Yáconis que também iniciara carreira no TBC e se firmava como atriz de talento. O grupo encenou peças como "Longa Jornada Noite Adentro", de Eugene O'Neill, e "A Visita da Velha Senhora", de Durrenmatt. Atuou ainda em "Quem Tem Medo de Virgínia Woolf", de Albee, sendo especialmente lembrada por sua "Maria Stuart", de Johann Schiller.

Com a nomeação de Abreu Sodré para o Governo de São Paulo, Cacilda assumiu a Presidência da Comissão Estadual de Teatro em 1968. Durante sua gestão, fez grandes conquistas e participou ativamente na luta contra a ditadura. Sua frágil aparência contrastava com a garra com que defendia seus ideais, seus amigos e o teatro.

Voltou a representar, sob a direção de Flávio Rangel, o vagabundo Estragon de "Esperando Godot", de Samuel Beckett, ao lado de Walmor Chagas e de seu filho Luís Carlos Martins, que estreava no teatro. Em 6 de maio de 1969, durante uma apresentação, sofreu um derrame cerebral em conseqüência do rompimento de um aneurisma. Morreu aos 48 anos, depois de 38 dias em coma no Hospital São Luís, em São Paulo.

Obs: Agradeço as minhas amigas e meus amigos que lêem meu Blog todos os dias:

Dr. Rogério L. Trinkel, Foz do Iguaçu - PR, Eugenia Maria Trindade, Guarujá - SP, André Luiz Trevisan, Jacarezinho - PR, Drª Luiza Barth Hickmann, São Caetano do Sul - SP, Márcia Helena da Silva, Medianeira – PR, Dr. Leonardo Perez Leite, Curitiba - PR, Belchior Martins Gouveia, São Joaquim da Barra - SP e Sandra Rodriguez Rojas – Cidade do Leste Paraguai.

(2) LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO E REFLITA.

Mas o meu justo vive da fé: porém se ele se apartar, não agradará à minha alma... (Heb. 10:38)

(3) VOCÊ SABIA QUE?

A primeira olimpíada a ter uma mascote oficial foi a de Munique, em 1972. O personagem é um cachorrinho da raça dachshund chamado Waldi

(4) SERÁ QUE VOCÊ GOSTA?

Arroz Temperado

Ingredientes:

04 xícaras (chá) de arroz;

02 cenouras;

02 tomates;

01 lata de milho verde;

1/2 abobrinha;

sal a gosto;

02 colheres (sopa) de óleo;

01 dente de alho;

cebola a gosto;

1/2 pimentão.

Modo de Preparar:

Prepare o arroz como de comum.

Molho

Em uma panela coloque o óleo e o alho deixe fritar até dourar, coloque a cebola, mexa e coloque todos os outros ingredientes e deixe no fogo alto por alguns minutos após baixe o fogo e deixe cozinhar.

Se precisar acrescente um pouquinho de água.

Após o molho pronto coloque um pouco em uma tigela e misture bem com o arroz e o restante acrescente aos poucos até tudo ficar temperado

Rende 5 porções.

Contatos: jpsfi@hotmail.com jpsfibol@bol.com.br ou jpsfisp@gmail.com

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