quarta-feira, 11 de março de 2009

"NASCEU NO BRASIL, MORREU NA ITÁLIA, TORNOU SE REVOLUCIONÁRIA E HEROINA DE DUAS GRANDES NAÇÕES.”


(1) MULHER BRASILEIRA E DESTEMIDA E CORAJOSA SÍMBOLO DA CAPACIDADE FEMININA, AMADA E ADORADA NO BRASIL E NA ITÁLIA COMO POUCOS E POUCAS.


ANA MARIA DE JESUS RIBEIRO, mais conhecida como Aninha do Bentão e posteriormente como Anita Garibaldi, revolucionária e heroína brasileira e italiana, (* Laguna, atualmente Morrinhos – SC, 30/08/1821 - † Mandriole, Itália, 04/08/1849) com apenas 28 anos. Viveu pouco tempo, mas entrou para a história, numa época em que a mulher era vista como um ser submisso e de poucas decisões. Seus gestos de bravura e coragem, quando em defesa de seus ideais de liberdade, lhe renderam o título de Heroína dos Dois Mundos – que lhe foi atribuído em função de ter lutado primeiramente aqui no Brasil e ter morrido lutando na Itália, por sua unificação.
Anita era filha de Bento Ribeiro da Silva e Maria Antônia de Jesus, de quem herdou a energia e a coragem pessoal, revelando desde criança um caráter independente e obstinado. Casou-se aos 14 anos por insistência materna, com Manuel Duarte de Aguiar. O curto matrimônio, sem afinidades e sem filhos, revelou-se um fracasso seguido de separação. Já aos 18 anos conheceu Giuseppe Garibaldi, que havia chegado com as tropas farroupilhas de Davi Canabarro e Joaquim Teixeira Nunes para tomar a Laguna em julho de 1839, fundando a República Juliana dos Cem Dias. Garibaldi chegara a Laguna com fama de herói pelo grande feito que acabara de realizar ao transportar, por terra, as duas embarcações Farroupilha e Seival de Capivari a Tramandaí e pelo posterior salvamento do naufrágio da Farroupilha ao sul do Cabo de Santa Marta. A Revolução Farroupilha eclodiu na noite de 19/09/1835, quando Bento Gonçalves da Silva avançou com cerca de 200 farrapos, ala dos exaltados, que queriam províncias mais autônomas, unidas por uma república mais flexível, sobre a capital Porto Alegre, que na época tinha cerca de 14 mil habitantes, pelo caminho da Azenha. A revolta deu-se como protesto contra os elevados impostos cobrados no local de venda, normalmente outros Estados, sobre itens como animais, couro, charque e trigo oriundos das estâncias do Estado. Charqueadores e estancieiros reclamavam, ainda, de outros impostos: sobre o sal importado e sobre a propriedade da terra.
Daí surgiria um dos mais belos romances de amor e dedicação incondicionais. Com Giuseppe, Anita participa das lutas em Imbituba, na tomada de Laguna, e em Curitibanos, onde foi capturada. Conseguiu fugir e, em Lages, às margens do Rio Pelotas, atuou como enfermeira para os poucos sobreviventes. Da união de Giuseppe e Anita nasceram quatro filhos: seu primogênito Menotti, o único que nasceu no Brasil – Rio Grande do Sul; e nos anos seguintes Rosita, Teresita e Riccioti, que nasceram na capital uruguaia. Rosita morreu quando tinha apenas dois anos e meio, vítima de um ataque de difteria.
A morte prematura de Anita causou muito sofrimento não só a Giuseppe, mas também aos compatriotas italianos, liberais uruguaios, farrapos brasileiros e republicanos dos dois continentes. Muitas dúvidas ainda hoje restam sobre a doença que causou a morte de Anita. Um dos médicos que analisaram o ocorrido, Dr. Pietro Nannini, afirmou inicialmente que Anita foi vítima de uma grave febre perniciosa. Mais tarde, no entanto, faria referência à doença como uma febre terciária simples. Antes de chegar a Roma, tinha passado por Maremma, que havia sofrido uma invasão de anófeles, insetos que transmitem a malária. Naqueles dias, diversos soldados foram vitimados por esta doença. A tuberculose, lesão pulmonar, congestão intestinal e tifo das montanhas foram outras causas mortais atribuídas por diversos estudiosos e pesquisadores. As evidências, entretanto, apontam para o impaludismo, mas a real causa de sua morte nunca foi esclarecida, ao morrer estava grávida de seis meses do que seria seu quinto filho.
Considerada, no Brasil e na Itália, um exemplo de dedicação e coragem.
Apesar de se tratar de uma heroína que morreu há mais de 150 anos, sua memória é guardada até hoje. Anita Garibaldi empresta seu nome a dois municípios em Santa Catarina: Anita Garibaldi e Anitápolis, a uma Praça em Curitiba – PR, e um inúmeras ruas, praças e outros logradouros por todo o Brasil, também a uma fundação que tem o objetivo de zelar e restaurar o acervo histórico, estimular a pesquisa e os aspectos culturais que tiverem relação com a vida de Anita Garibaldi. No Rio de Janeiro, existe também uma rua com o seu nome. A brasileira é citada inúmeras vezes em comunidades da rede de relacionamentos virtual Orkut, ferramenta muito utilizada por jovens na faixa dos 20 anos de idade, que com sua iniciativa e seus comentários mostram admirar e ter como exemplo os feitos dessa grande personagem.

(2) LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO E REFLITA.

O ladrão não vem se não a furtar, e a matar, e a perder. Mas eu vim elas terem vida, e para a terem em maior abundância. (João 10:10)

(3) VOCÊ SABIA QUE?

Durante duas semanas do mês de agosto de 1936, enquanto aconteciam os Jogos Olímpicos de Verão, a ditadura de Adolf Hitler camuflou seu caráter racista e militarista. Ocultando sua agenda anti-semita e seus planos de expansão territorial, o regime explorou os Jogos para impressionar os espectadores e jornalistas estrangeiros com a imagem de uma Alemanha pacífica e tolerante. Ao rejeitar a participar de um boicote aos Jogos de 1936 os Estados Unidos e outras democracias ocidentais perderam a oportunidade de tomar uma posição que, segundo alguns estudiosos, poderia ter feito Hitler repensar o prosseguimento de seus sonhos de poder, além de fortalecer a resistência internacional contra a tirania nazista. Terminados os Jogos, as políticas expansionistas da Alemanha e a perseguição aos judeus e a outros "inimigos do estado" se intensificaram, culminando na Segunda Guerra Mundial e no Holocausto.

(4) SERÁ QUE VOCÊ GOSTA?

Peixada catarinense

Ingredientes:

5 postas grandes de qualquer peixe de mar
3 cebolas
2 dentes de alho
2 tomates sem pele
5 batatas médias, descascadas, cozidas em água e cortadas em rodelas
3 limões
Farinha de Mandioca (o suficiente)
Coentro, Salsa e Cebolinha (a gosto)
Azeite de Oliva
Sal e Pimenta (a gosto)

Modo de Preparar:

Temperar as postas de peixe com limão e sal e deixar descansar por 30 minutos.
Esfregar todo o interior de uma panela (de preferência, de barro) com o alho e untá-la com o azeite.
Ralar as cebolas e amassar os tomates como um purê, misturar com a salsa, a cebolinha, o coentro e a pimenta.
Arrumar na panela camadas alternadas de peixe, batatas e temperos misturados.
Regar com mais azeite e levar ao fogo forte até que ferva.
Abaixar o fogo para médio, tampar a panela e deixar cozinhar até o peixe amolecer.
Coar o caldo para outra panela, completar com água e sal.
Levar ao fogo brando e misturar com a farinha de mandioca até obter o pirão cozido e macio.

Abraços, até amanhã e fique com DEUS.

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