sábado, 18 de abril de 2009

“ESCREVEU DE TUDO E PARA TODOS, MAS SE TORNOU O MAIOR ESCRITOR INFANTIL DO BRASIL”.




UM HOMEM, UM BRASILEIRO, CORAJOSO, PATRIOTA, AMOU O BRASIL COMO POUCOS E DIDICOU QUASE TODA A SUA OBRA LITERÁRIA AS CRIANÇAS.

JOSÉ BENTO MONTEIRO LOBATO (* Taubaté SP 18/04/1882 - † São Paulo SP 04/07/1948), romancista, jornalista e escritor brasileiro. Após os primeiros estudos em sua cidade natal, matricula-se, em 1900, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, tornando-se um dos integrantes do grupo literário do Minarete. Nessa época, inicia suas atividades junto à imprensa. Formado, exerce a promotoria pública em Areias, na região do Vale do Paraíba.
Em 1911, herda de seu avô uma fazenda, passando a dedicar-se à agricultura. Três anos depois, um acontecimento definiria a carreira literária de Lobato: durante o inverno seco daquele ano, cansado de enfrentar as constantes queimadas praticadas pelos caboclos, o fazendeiro escreve uma "indignação" intitulada "Velha praga" e a envia para a seção Queixas e Reclamações do jornal O Estado de S. Paulo.
O jornal, percebendo o valor daquela carta, publica-a fora da seção destinada aos leitores, no que acerta, pois a carta provoca polêmica, estimulando Lobato a escrever outros artigos, como por exemplo, "Urupês", e a criar seu famoso personagem Jeca Tatu. A partir daí, os fatos se sucedem: Lobato vende a fazenda, publica Urupês, seu primeiro livro, funda a Editora Monteiro Lobato & Cia., a primeira editora nacional, e, mais tarde, a Companhia Editora Nacional e a Editora Brasiliense, esta em 1944. De 1927 a 1931, Lobato viveu em Nova York, nos Estados Unidos, como adido comercial.
Admirado com a exploração dos recursos minerais, ao retornar ao Brasil fundou o Sindicato do Ferro e a Cia. Petróleos do Brasil, passando a enfrentar a fúria das grandes empresas multinacionais e os "obstáculos" impostos pelo governo brasileiro. Dessa situação resultou outra "indignação" de Lobato: o livro-denúncia O escândalo do petróleo, publicado em 1936, em que o autor afirma:
"O petróleo está hoje praticamente monopolizado por dois imensos trusts, a Standard Oil e a Royal Dutch & Shell - Rockefeller e Deterding. Como dominaram o petróleo, dominaram também as finanças, os bancos, o mercado do dinheiro; e como dominaram o dinheiro, dominaram também os governos e as máquinas administrativas. Essa rede de dominação constitui o que chamamos os Interesses Ocultos."
Nesse livro expõe ao leitor como a máquina do calamitoso Ministério da Agricultura "trabalhou" e "trabalha bem" dentro do espírito de "não tirar petróleo, nem deixar que o tirem", para concluir com a famosa frase de Shakespeare: "Há algo de podre no reino da Dinamarca". Sua luta prosseguiria até 1941, quando foi condenado pela ditadura de Vargas a seis meses de detenção.
Nos últimos anos de sua vida, colaborou com artigos em jornais brasileiros e argentinos. Monteiro Lobato é estudado aqui como um pré-modernista por duas características fundamentais de sua obra de ficção: o regionalismo e a denúncia da realidade brasileira. No entanto, no plano puramente estético, Lobato assumiu posições antimodernistas, como bem atesta seu artigo sobre a exposição de Anita Malfatti em 1917, intitulado "Paranóia ou mistificação?", por meio do qual critica a pintura "caricatural" da artista.
Esse artigo desempenhou importante papel na história do Modernismo brasileiro, ao reunir, na defesa de Anita, alguns nomes novos, como Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Di Cavalcanti, revoltados com o conservadorismo de Lobato, avesso à verdadeira revolução artística que se iniciava em terras paulistas e resultaria na Semana de Arte Moderna. Lobato confessa que durante a Semana isolou-se jogando xadrez nas praias do Guarujá. A partir de 1915, seus artigos na imprensa aumentam-lhe a popularidade e o prestígio, que se solidificam entre 1918 e 1921 com a publicação dos livros de contos Urupês, Idéias de Jeca Tatu, Cidades mortas e Negrinha.
A partir de 1921, dedica-se à tarefa de editor, preocupado em lançar novos autores; de 1930 em diante volta-se para possíveis soluções econômicas para o Brasil, relacionadas à exploração de nossos recursos minerais. Como regionalista, o autor nos dá a dimensão exata do Vale do Paraíba no início do século XX, sua decadência após a passagem da economia cafeeira, seus costumes e sua gente, tão bem retratados nos contos de Cidades mortas. E nesse aspecto - a gente do Vale do Paraíba - está o traço mais importante da ficção lobatiana: a descrição e a análise do tipo humano característico da região, o caboclo Jeca Tatu, a princípio chamado de vagabundo e indolente.
Só mais tarde, o autor toma consciência da realidade daquela população subnutrida, socialmente marginalizada, sem acesso à cultura, acometida de toda a sorte de doenças endêmicas. O preconceito racial e a situação dos negros após a abolição foi outro tema abordado pelo autor de Negrinha. As personagens são gordas senhoras que, num falso gesto de bondade, "adotavam" menininhas negras para `, escravizá-las em trabalhos caseiros. Ao lado da chamada literatura adulta, Monteiro Lobato deixou extensa obra voltada para o público infantil, justamente um campo até então mal explorado em nossas letras.
Seu primeiro livro para crianças foi publicado em 1921, com o título A menina do narizinho arrebitado, mais tarde rebatizado como Reinações de Narizinho. A literatura infantil lobatiana, além do caráter moralista e pedagógico, não abandona a luta pelos interesses nacionais empreendida pelo autor, com personagens representativos das várias facetas de nosso povo e o Sítio do Pica-pau Amarelo, que é a imagem do próprio Brasil. Leia-se, por exemplo, O poço do visconde, em que a ficção e a realidade se misturam em torno do problema do petróleo, sua obra compreende 30 volumes, sendo 13 de assuntos gerais e 17 dedicados à literatura infantil.

Obs.: Agradeço as minhas amigas e meus amigos que lêem meu Blog todos os dias:

Nelson de Oliveira – Franca SP, Diogo Brum do Amaral – Foz do Iguaçu PR, Adriana Cristina de Oliveira – Foz do Iguaçu PR, Marli Antonia Saconatto – Londrina PR, Antonio Carlos Marangoni – Osasco SP, Paulo Roberto Scandiuzzi – Ribeirão Preto SP, Francisco Louzada – Tucurui PR e Rosa Maria Gouveia – Loanda Angola

(2) LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO E REFLITA.

"Ninguém tem maior amor do que este, de dar um a própria vida por seus amigos." (João 15.13)

(3) VOCÊ SABIA QUE?

Nos Jogos Olímpicos de Los Angeles USA em 1984 ficam marcados pela imagem de uma derrota, a da maratonista suíça Gabrielle Andersen-Schiess. A instrutora de esqui de 39 anos conclui a prova em último lugar, mas foi exemplo de perseverança. Mal conseguindo equilibrar o corpo, com o rosto completamente transfigurado, completou a volta olímpica aplaudida pelo público, 23 minutos depois da vencedora, a americana Joan Benoit. Hoje, os atletas já podem ser socorridos durante a competição sem o risco de ser desclassificado.

(4) SERÁ QUE VOCÊ GOSTA?

Cupim Assado

Ingredientes:

1 cupim com mais ou menos 600 g, limpo.
Água, quantidade suficiente para cobrir o cupim, misturada com sal refinado.
Saco de celofane para assados, exclusivo para assar carnes.

Modo de Preparar:

Numa tigela, coloque a peça de cupim e despeje a água. Tampe a tigela e deixe o cupim nesta mistura por aproximadamente 4 horas.
Transfira o cupim para um saco específico para assados, coloque numa fôrma e leve ao forno a gás a 150ºC por 8 horas ou forno a lenha a 180ºC por 8 horas.
Retire do forno e do saco, despreze a gordura.
Fatie e sirva imediatamente.


Abraços, até amanhã e fique com DEUS.

Contatos:
jpsfi@hotmail.com jpsfibol@bol.com.br ou jpsfisp@gmail.comAcesse: http://jpsfisp.blogspot.com ou http://iguassufalls.zip.net

VISITEM FOZ DO IGUAÇU E VEJAM A HIDRELÉTRICA DE ITAIPU, SIMPLESMENTE A MAIOR DO MUNDO, UMA MARAVILHA, NÃO PERCAM.