“Hoje o Brasil está mais preparado para enfrentar a crise, bem mais que em 1929”.

(1) A crise existe e não é uma “marolinha”, mas vamos vencê-la, com dedicação, trabalho e muita seriedade, sem enganações e mentiras.

Em 1929 com a crise econômica dos Estados Unidos da América do Norte e consquência da quebra da Bolsa de Nova Iorque o Brasil foi um dos países que mais sofreu com a crise. Naquela época o nosso principal produto de exportação, quase o único, era o café, dele as nossas exportações dependiam mais ou menos de 65 a 75%, e para piorar tudo eram os Estados Unidos nosso maior comprador. Assim é fácil avaliar as nossas dificuldades e consequencias da redução das importações por este país, com isso a nossa balança comercial ficou toda desequilibrada, pois quase tudo dependia das exportações desse produto.

Antes da crise econômica de 1929 o mundo consumia entre 14 a 18 milhões de sacas de café, a produção brasileira eram na época de mais ou menos 10 milhões de sacas, contando com os estoques, o Brasil tinha totais condições de atender sozinho o mercado mundial. Esta situação explica a política de financiamento e a valorização dos preços adotada com a assinatura do Convênio de Taubaté em 1906.

Aquela crise trouxe, além da redução do consumo, o esquecimento da política de estocagem, pois os bancos internacionais não reuniam condições de financiá-la. Com a dificuldade de manter a estocagem fez com que todo o café existente fosse colocado de forma repentina no mercado mundial, fazendo com que os preços despencassem de uma hora pra outra. Assim nossas exportações caíram e o café passou a representar quase 55% das nossas exportações.

Mas a crise não afetou só as exportações de café, os preços de todos os outros produtos primários foram atingidos, tendo forte influencia negativa provocando grande déficit na balança comercial e aprofundando mais a crise. As indústrias ligadas ao café também foram fortemente atingidas, sobretudo as fábricas de sacos de aniagem e as fazendas produtoras de alimentos de gênero de primeiras necessidades. De forma geral a indústria brasileira foi de certa forma beneficiada, grande parte dos capitais investidos na plantação de café, migrou para outras aplicações em investimento industriais. Com o aumento do déficit da balança comercial foi inevitável a desvalorização da moeda nacional causando uma grande redução no poder aquisitivo, tornando mais caros os produtos importados, estimulando assim a produção nacional de produtos similares aos importados.

Os grandes fazendeiros de café, principal sustentáculo do poder político no Brasil, exigiam medidas rápidas para resolver a crise. A incapacidade do Governo de Washington Luiz em superá-la foi o motivo claro e imediato da Revolução de 1930, que depôs o Presidente. Seu sucessor Getulio Dornelles Vargas, procurou resolver a crise buscando grande quantidade de dinheiro em forma de empréstimo no mercado financeiro internacional, para financiar o armazenamento dos excedentes. Esta prática não foi levada a te o fim, pois pequena parte de sobra de café foi permutado por trigo com os Estados Unidos e o restante do café brasileiro foi todo queimado para recuperar e garantir os preços do produto no mercado internacional.

Eu fiz questão de escrever este assunto acima para mostrar ao nosso Governo que nos dias de hoje não é muito difícil superar a crise, pois, hoje nossa realidade é outra, hoje somos multiprodutores, produzimos uma grande gama de produtos industrializados, somos o maior ou o segundo maior produtor de alimentos, exploramos e produzimos o petróleo que necessitamos, temos inúmeras universidades produtoras de pesquisas, um grande e diversificado parque industrial e produzimos a energia usada no país, assim não somos mais tão dependentes dos outros, nossa economia esta estabilizada e em franco desenvolvimento e o mais importante inflação controlada e com a sociedade consciente disso, repudiando sua volta.

Com isso há uma facilidade natural para superar a crise, acredito que o Governo não tem porque ficar se gabando, se vangloriando e parar de fazer política ou politicagem porque na visão dele o Brasil já superou toda a crise em função das medidas tomadas por ele, o povo não pode ser enganados com discurso demagógico para buscar votos para seu candidato nas eleições do ano que vem.

Obs.: Agradeço as minhas amigas e meus amigos que leem meu Blog todos os dias:

Miguel Ângelo Dalla Valle – Foz do Iguaçu (PR), Júlio Cézar Pereira da Silva – São Joaquim da Barra (SP), Edna Saconato Marcon – São Joaquim da Barra (SP), José Gilberto Alexandre Cascales – Palmital (SP), Paulo Santin Correia - Bauru (SP), Dr. Edir Rafagnin – Foz do Iguaçu (PR) e Cassiano Cominetti - Foz do Iguaçu (PR).

(2) LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO E REFLITA.

“Bem aventurados mansos: porque eles possuirão a terra”. (S. Mateus, 5: 4)

(3) VOCÊ SABIA QUE?

Nos Jogos Olímpicos de Verão de 1984 realizados em Los Angeles, nos Estados Unidos da América do Norte, viu a estréia da maratona feminina, ganha pela estadunidense Joan Benoit, mas que tem sua lembrança mais dramática nas imagens da atleta suiça Gabriela Andersen-Scheiss, completamente desidratada e desorientada pelo esforço no calor, se arrastando por toda a pista de atletismo até cair desacordada nos braços dos médicos sobre a linha de chegada.

(4) SERÁ QUE VOCÊ GOSTA?

Arroz de Pequi

Ingredientes:

1 colher de azeite

2 xícara de arroz

Sal e pimenta a gosto

1 molho de salsinha

2 dentes de alho

1 litro de água

10 pequis

1 cebola

Modo de Preparar:

Levar a panela ao fogo com o azeite. Dourar a cebola e o alho picadinhos. Juntar a água e temperar com sal e pimenta do reino a gosto. Colocar os pequis já lavados e cozinhar por aproximadamente 10 minutos. Acrescentar o arroz, a salsinha batidinha, acertar o tempero, tampar e deixar cozinhar. Ao comer os pequis apenas raspe o dente no fruto, pois existem espinhos que podem ferir os desavisados.

Abraços, até amanhã e fique com DEUS.

Contatos: jpsfi@hotmail.com jpsfibol@bol.com.br ou jpsfisp@gmail.com

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(Lei 8069 – Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA)

Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.