(1) COM HUMILDADE, CONHECIMENTO, POEMAS E POESIAS COM CERTEZA DEIXOU O RIO GRANDE E O BRASIL MAIS LINDO E MAIS ROMANTICO.
MARIO DE MIRANDA QUINTANA (* Alegrete RS 30/07/1906 - Porto Alegre RS 05/05/1994), conhecido pela genial simplicidade de seus textos, é considerado um dos maiores poetas brasileiros do século 20, pertencente à segunda geração do Movimento Modernista. Filho do farmacêutico Celso de Oliveira Quintana e da dona de casa Virgínia de Miranda Quintana,
após freqüentar algumas escolas em sua cidade natal, Quintana ingressou no Colégio Militar de Porto Alegre. Em regime de internato, começou a produzir seus primeiros trabalhos literários, publicados na revista dos alunos da instituição. Cinco anos depois, por problemas de saúde, Mario Quintana deixou o Colégio Militar e ficou em Porto Alegre trabalhando na Livraria do Globo, uma grande editora da época. Sua atividade na livraria durou apenas três meses. Em 1925, voltou a morar em Alegrete, onde passou a trabalhar na farmácia de seu pai, ao mesmo tempo em que continuou escrevendo poesias e contos.
Durante a Revolução de 30, alistou-se como voluntário no Batalhão dos Caçadores, uma das tropas civis que foi a pé até o Rio de Janeiro para conduzir Getúlio Vargas ao poder. Na então capital do país, morou por seis meses e depois retornou a Porto Alegre onde permaneceu até sua morte. Recebeu seu primeiro prêmio literário com a publicação do conto "A sétima personagem", em concurso promovido pelo jornal "Diário de Notícias", de Porto Alegre. A partir de 1934, Quintana começou a traduzir livros de diversos escritores estrangeiros como Fred Marsyat, Voltaire, Virgínia Woolf, Papini, Maupassant e, até mesmo, Marcel Proust. Algumas dessas traduções obtiveram tanto sucesso que continuam sendo reeditadas. Ao ler um de seus poemas na revista Ibirapuitã, o já consagrado escritor Monteiro Lobato lhe pediu que escrevesse um livro. A obra foi produzida doze anos depois, com o título "Espelho Mágico".
O lançamento do seu primeiro livro só aconteceu em 1940, com a publicação de "A Rua dos Cataventos", obra formada por 35 sonetos que passam a ser publicados em diversos livros escolares. Apesar da boa aceitação pela crítica, o reconhecimento do seu trabalho como escritor só chegou três anos depois com "O aprendiz de feiticeiro", que recebeu elogios de grandes poetas brasileiros como Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade.
Com um estilo tranqüilo e introspectivo, Quintana não se sentia à vontade para falar de sua vida pessoal. Em uma entrevista, chegou a dizer que a sua vida estava descrita nos seus poemas. "Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão". Solteiro e sem filhos, o escritor passou grande parte da sua vida morando em hotéis e pensões da capital gaúcha. Entre eles, durante mais de 12 anos, viveu no hotel Magestic. Após a sua morte, o prédio do hotel foi tombado e se transformou na Casa de Cultura Mario Quintana.
Em 1960, foi publicada a sua "Antologia Poética", organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, com mais de 60 poemas inéditos. A obra teve boa repercussão no meio editorial e recebeu o Prêmio Fernando Chinaglia como melhor livro do ano.
Apesar de ter vários amigos da Academia Brasileira de Letras, a exemplo de Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade, Quintana nunca conseguiu vencer a eleição para uma cadeira de imortal. Após a derrota na terceira eleição, o autor não perdeu o bom humor característico de sua obra e compôs um pequeno poema sobre o fato. "Todos esses que aí estão/ atravancando meu caminho,/ eles passarão.../ eu passarinho!". Apesar de não ter entrado para Academia, em 1981, o poeta recebeu o Prêmio Machado de Assis e, em 1981, o Prêmio Jabuti de Personalidade Literária do Ano.
Mario Quintana recebeu inúmeras homenagens durante a vida, mas morreu negando as reverências. "Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que acho que nunca escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz", disse.
Mario Quintana trabalhou traduzindo obras para o português até morrer, perto de completar 87 anos, no dia 05 de maio de 1994. Nesta data, milhares de pessoas acompanharam o cortejo do poeta pelas ruas de Porto Alegre, prestando a sua última homenagem a um dos maiores representantes do Modernismo brasileiro.
Entre as suas obras publicadas estão "A Rua dos Cataventos" (1940), "Canções" (1945), "Sapato Florido" (1947), "Espelho Mágico" (1948), "O Aprendiz de Feiticeiro" (1950), "Poesias" (1962), "Pé de Pilão" (1968), "Apontamentos de História Sobrenatural" (1976), "Quintanares" (1976), "Nova Antologia Poética" (1982), "Batalhão das Letras" (1984), "Baú de Espantos" (1986), "Preparativos de Viagem" (1987) e "Velório sem Defunto" (1990).
Obs: Agradeço as minhas amigas e meus amigos que lêem meu Blog todos os dias:
Dra. Denise – Foz do Iguaçu (PR), Antonio Louzada – São Luiz (MA), Elias Moreira – Marilia (SP), Ivone Ferreira – Ananindeua (PA), Arlete Giacomini – Ribeirão Preto (SP), Gentil Audibet – Foz do Iguaçu (PR) e Júlio Cezar Lazzarotto – Porto Alegre (RS)
(2) LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO E REFLITA.
"Tudo posso naquele que me conforta." (Filipense 4:13)
(3) VOCÊ SABIA QUE?
Nos Jogos Olímpicos de Paris em 1024, o mundo do futebol conheceu o surgiemento da Celeste, o primeiro grande time sul-americano: a seleção uruguaia. Enquanto a Europa ainda baseava seu jogo no padrão britânico, com chutões e cruzamentos, os uruguaios surpreenderam os favoritos com um futebol de toque de bola e conseguiram vencer todos os cinco jogos. Com a subida ao local mais alto do pódio também em Amsterdã-1928, a seleção passou a ser conhecida como a "Celeste Olímpica". A ratificação do poderio da equipe veio dois anos após a vitória na Holanda. Em 1930, o Uruguai seria campeão da primeira Copa do Mundo organizada pela Fifa.
(4) SERÁ QUE VOCÊ GOSTA?
Asas de frango empanadas
Ingredientes:
1º Passo: temperar
12 asas de frango (1,1 kg)
Sal temperado a gosto
Suco de 1 limão
3 dentes de alho amassado
Pimenta vermelha picada a gosto
1 colher (café, rasa) de cada um dos temperos: cominho,canela e cravo moído (misturados)
2º Passo: cozinhar
4 colheres (sopa) de azeite
12 asas de frango temperadas
Bouquet garni (sálvia, alecrim, manjericão, tomilho e salsinha)
1 tablete de caldo de galinha dissolvido em 1/2 litro de água quente
3º Passo: empanar:
2 copinhos de iogurte natural temperados com sal e pimenta calabresa
300 g de farinha de trigo para empanar as asinhas misturado com
5 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado fino
Sal temperado a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
12 asas de frango cozidas e com as pontas cortadas
Para fritar:
Óleo suficiente para fritar
Para o molho que acompanha asas de frango:
1 copo de iogurte
1 colher (sopa) pepino em conserva bem picado
2 colheres (chá) de alcaparras picadas
1 colher (sopa) de vinagre branco
1 colher (sopa) de azeite
1 colher (sopa) de cheiro-verde picado(cebolinha e salsinha)
2 colheres (chá) de mostarda
1 colher (café-rasa) de pimenta vermelha bem picada
1 pitada de açúcar
Sal a gosto
Modo de Preparar:
1º Passo: temperar
Tempere as asas de frango com sal, suco de limão, dentes de alho amassados, pimenta vermelha e temperos.
2º Passo: cozinhar
Aqueça o azeite e refogue as asinhas de frango já temperadas.
Junte o bouquet garni e 1 tablete de caldo de galinha dissolvido em 1/2 litro de água. Cozinhe em fogo baixo por 50 min, mas sem desprender a carne do osso.
Escorra e deixe esfriar.
3º Passo: empanar
Tempere o iogurte com sal e pimenta calabresa. Passe as asinhas cozidas pelo iogurte. Retire o excesso, empane na farinha de trigo misturada com o queijo parmesão.
Para fritar:
Aqueça o óleo e frite as asinhas empanadas até dourarem dos dois lados. Coloque sobre papel-toalha.
Para o molho que acompanha asas de frango:
Numa vasilha, coloque todos os ingredientes e bata com o garfo.
Abraços, até amanhã e fique com DEUS.
Contatos: jpsfi@hotmail.com jpsfibol@bol.com.br ou jpsfisp@gmail.com
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