(1) "QUEREMOS QUE OS GOVERNOS TENHAM O PROGRAMA DO POVO, E NÃO QUE O POVO TENHA O PROGRAMA DOS GOVERNOS..."
OSVALDO Euclides de Sousa ARANHA (* Alegrete RS, 15 de fevereiro de 1894 – † Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 1960) foi um político e diplomata brasileiro. Era um dos 11 filhos do coronel Euclides de Souza Aranha e de Luiza de Freitas Valle Aranha, proprietários da estância Alto Uruguai, no município gaúcho de Itaquí.
Freqüentou a faculdade de direito, aproximando-se dos colegas que se ligavam às oposições, embora o pai fosse do partido situacionista. Manteve também intensa atividade política contra o então presidente da República, marechal Hermes da Fonseca.
Em princípios de 1917, instalou banca
Pouco depois de haver fixado residência em Uruguaiana, Aranha casou com Delminda Benvinda Gudolle, com quem teria quatro filhos.
Cursou, no Rio de Janeiro, o Colégio Militar e a Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais. Também estudou em Paris antes de advogar em seu estado natal e de ingressar na política.
Em 1923, quando explodiu a luta fratricida entre "chimangos" (aliados de Borges de Medeiros, presidente da província) e "maragatos" (opositores à sua quinta reeleição), chegou a pegar em armas e lutou a favor do sistema republicano de Borges de Medeiros.
Em 1925, foi Intendente de Alegrete. Então, introduziu muitas modernizações, como, por exemplo, a excelente rede de esgotos da cidade. Com sua peculiar diplomacia, conseguiu a paz entre as famílias separadas pelos conflitos políticos de 1923.
Dois anos mais tarde era eleito deputado federal. Em 1928, tornou-se secretário do Interior, onde dedicou grande esforço para obras educacionais.
Amigo e aliado de Getúlio Vargas foi o grande articulador da campanha da Aliança Liberal nas eleições, agindo nos bastidores para organizar o levante armado que depôs Washington Luiz e tornou realidade a Revolução de 1930.
Em vista da vitória do movimento, Osvaldo Aranha negocia com a junta Militar, no Rio de Janeiro, a entrega do governo a Vargas. Posteriormente, foi nomeado ministro da Justiça e, em 1931, ministro da Fazenda. Neste cargo, promoveu o levantamento de empréstimos que os estados e municípios haviam contraído no estrangeiro, no período anterior a 1930, tendo em vista a consolidação global da dívida externa brasileira.
Alijado do processo político para a escolha do interventor
Nesse período como embaixador, se impressionou com a democracia estadunidense. Atuou sempre em defesa das relações brasileiras com os Estados Unidos e se tornou amigo pessoal do presidente Franklin Delano Roosevelt. Prestigiado no cargo, foi convidado para palestras em todo o país.
Demitiu-se do cargo de embaixador por não aceitar os caminhos que o Brasil traçara com a declaração do Estado Novo, em 1937. Em março de 1938, é convencido por seu amigo Vargas a assumir o ministério das Relações Exteriores e, no cargo, lutou contra elementos germanófilos dentro do Estado Novo, em busca de maior aproximação com os EUA, no conturbado período que antecedeu a Segunda Guerra Mundial. Sob sua direção, o Itamaraty sofreu grandes reformas administrativas.
No processo de envolvimento brasileiro à Segunda Guerra Mundial, Aranha teve papel fundamental, representando no governo a ala pan-americanista, defendendo uma aliança com os EUA sempre em oposição aos chefes militares, capitaneados, principalmente pelo ministro da Guerra Eurico Gaspar Dutra, que eram partidários de uma aproximação com a Alemanha.
Na Conferência do Rio, em janeiro do 1942, presidida por Osvaldo Aranha, o Brasil, e todos os países americanos decidem por romper as relações com os países do Eixo menos Argentina e Chile, que o fariam posteriormente. A decisão foi uma vitórias das convicções pan-americanas de Aranha.
Em 1944, Aranha se demite do cargo de chanceler, após ser enfraquecido dentro do governo e pelo fechamento da Sociedade dos Amigos da América, do qual era vice-presidente. Para muitos observadores da época, Aranha era o candidato natural nas eleições de 1945, mas a parca base política e a fidelidade a Vargas o impediram de disputar as eleições.
Voltou à cena política em 1947, como chefe da delegação brasileira na recém-criada ONU – Organização das Nações Unidas. Presidiu a II Assembléia Geral da ONU que votou pela partilha da Palestina, fato que rendeu a Aranha eternas gratidões dos judeus e sionistas por sua atuação.
Em 1953, no segundo governo Vargas, voltou a ocupar a pasta da Fazenda e introduziu reformas com o objetivo de estabilizar a situação caótica econômica que o país enfrentava. Com a morte do amigo Vargas, Osvaldo Aranha se retira do governo e passa a dar atenção aos seus negócios pessoais e à advocacia. No governo Juscelino Kubitschek de Oliveira, retorna à ONU, à frente da delegação brasileira, para fechar com êxito sua carreira política.
Na noite do dia 27 de janeiro de 1960, Osvaldo Aranha faleceu em sua residência. Sua morte causou grande comoção tanto no Brasil como no mundo. Seu enterro, acompanhado por milhares de pessoas, reuniu os maiores nomes da política brasileira, entre eles o presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira (que, inclusive, foi um dos que carregaram o caixão de Aranha), Tancredo de Almeida Neves e Horácio Lafer.
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Joel Marcelino da Silva - Foz do Iguaçu PR, Rosa Maria de Almeida Santos - Maceió, AL, Cleverson Abate - Foz do Iguaçu, PR, Paulo César Queiroz – Foz do Iguaçu, PR, Ricardo Vieira do Amaral - Porto Alegre, RS, Dr. Rene Miguel Hinterhoz – Foz do Iguaçu, PR, Humaitá Paulo Witte – Foz do Iguaçu, PR.
(2) LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO E REFLITA.
“No caminho plano conservam-se meus pés; Na assembléia bendirei o Senhor” (Salmos 25:12)
(3) VOCÊ SABIA QUE?
Nos Jogos Olímpicos de Verão de 1896, realizados em Atenas na Grécia de 6 a 15 de abril, berço dos josgos da Antiguidade, com a participação de 241 atletas, todos homens representando catorze países. O evento realizou-se graças ao empenho visionário do francês Pierre de Frédy, o Barão de Coubertin, idealizador do renascimento dos jogos existentes na Grécia Antiga, mentor do movimento olímpico e fundador do Comitê Olímpico Internacional.
(4) SERÁ QUE VOCÊ GOSTA?
Arroz Temperado
Ingredientes:
04 xícaras (chá) de arroz;
02 cenouras;
02 tomates;
01 lata de milho verde;
1/2 abobrinha;
Sal a gosto;
02 colheres (sopa) de óleo;
01 dente de alho;
Cebola a gosto;
1/2 pimentão.
Modo de Preparar:
Prepare o arroz como de comum.
Molho
Em uma panela coloque o óleo e o alho deixe fritar até dourar, coloque a cebola, mexa e coloque o sal; coloque todos os outros ingredientes e deixe no fogo alto por alguns minutos após baixe o fogo e deixe cozinhar.
Se precisar acrescente um pouquinho de água.
Após o molho pronto coloque um pouco em uma tigela e misture bem com o arroz e o restante acrescente aos poucos até tudo ficar temperado
Rende 5 porções.
Abraços, até amanhã e fique com DEUS.
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(Lei 8069 – Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA)