domingo, 8 de março de 2009

"PARA MIM, A MULHER NÃO É PARA EXIBIR, É PARA DAR ATENÇÃO E PARA AMAR." (AYRTON SENNA)



(1)
CEM HOMENS PODEM FORMAR UM ACAMPAMENTO, MAS É PRECISO SÓ UMA MULHER PARA FAZER UM LAR.

O dia Internacional da Mulher foi instituído em 1911, no ocidente, foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920, mas esmoreceu. Foi revitalizado pelo feminismo na década de 1960. Em 8 de março de 1975, designado como o Ano Internacional da Mulher, a ONU – Organizações das Nações Unidas começou a patrocinar o Dia Internacional da Mulher.
Nada mais justo em designar um dia de forma festiva e internacionalizado para a Mulher, muito bonito mesmo, mas seria muito mais inda justo e bonito se realmente a Mulher desfrutasse destas comemorações com saúde, alegria, carinho, felicidade e com muita segurança, mas será que isso é possível?, acredito que não.
O dia Internacional da Mulher até que poderia ser mais da Mulher, mas infelizmente os homens e os “HOMENS” não dão valor necessário e o que ela merece, esse valor só será realmente dado quando as mulheres de todo o Brasil, tiverem e usufruírem fato e não só de direito os mesmo diretos dos homens, como por exemplo salário, quando a Mulher deixar de ser discriminada por querer ter sua liberdade, há homens que as discriminam porque acham que a liberdade resume somente, unicamente e exclusivamente na liberdade sexual, como são tolos, a mulher que queremos é muito mais que isso.
Mas no dia de hoje a Mulher seria muito mais feliz e alegre se não nos deparássemos com noticias deste porte: Menina de 9 anos estuprada e grávida de gêmeos pelo padrasto; No Pará adolescente de 15 anos fica presa na mesma cela com 20 homens por um mês; Garota Eloá de 15 anos, é assassinada pelo ex-namorado em Sato André; Doca Street matou com quatro tiros a chamada "Pantera de Minas" - Ângela Diniz; Lindomar Castilho recordista de vendagens de disco, mata Eliane Aparecida de Grammont, sua ex-esposa em 30 de março de 1981; Ex-parceiro agressor não é enquadrado pela Lei Maria da Penha; O Jornalista Antonio Marcos Pimenta Neves, assassino sua ex-namorada Sandra Gomide, teve sua pena reduzida para 15 anos que cumprirá em liberdade, se quiséssemos ficaríamos aqui escrevendo e escrevendo noticia de violência contra a Mulher, algo horrível, abominável, mas a mulher é tudo na vida da humanidade, seja ela rica, pobre, branca, negra, alfabetizada, analfabeta, brasileira, estrangeira, etc., mas quero aqui mostrar como a mulher é importante, inteligente, dócil e cheia de muitas outras qualidades, com isso que mostrar na escritora Carolina Maria de Jesus um pouquinho do que a mulher é capaz, prestem atenção, rendendo minhas homenagens a ela homenageio todas a Mulheres do Brasil.

CAROLINA MARIA DE JESUS, escritora brasileira nasceu em Sacramento - MG, em 14 de março de 1914 e morreu em São Paulo – SP em 13 de fevereiro de 1977. Estudou até o segundo ano primário. Migrou para São Paulo em 1947, indo morar na extinta favela do Canindé, na zona norte. Nessa cidade, trabalha como doméstica, não se adaptando, contudo, a esse tipo de trabalho. Passa a trabalhar como catadora de papel, trabalho que realiza até sua morte, em 1977. Carolina nunca se casou e teve três filhos.
Até aqui, temos uma história que poderia ser a de qualquer outra mulher brasileira pobre: negra, semi-alfabetizada, favelada, como tantas que existem pelo Brasil afora, não fosse por um detalhe a paixão de Carolina Maria de Jesus pela leitura e pela escrita. Carolina dividia seu tempo entre catar papel, cuidar dos filhos e escrever.
Em 1958, aparece a primeira reportagem sobre Carolina no jornal Folha da Noite. No ano seguinte, é a vez da revista O Cruzeiro divulgar o retrato da favela feito por Carolina.
Em meados da década de 1960, o jornalista Audálio Dantas, ao visitar a favela do Canindé para escrever uma matéria sobre a expansão do local, conhece Carolina, que lhe entrega os manuscritos de seu diário. Surge então seu primeiro livro, Quarto de despejo, livro-diário em que relata a fome cotidiana, a miséria, os abusos e preconceitos sofridos por ela, seus filhos e outros moradores da favela.
Quarto de despejo foi lançado pela Livraria Francisco Alves em agosto de 1960 e editado oito vezes no mesmo ano; mais de 100 mil exemplares foram vendidos na época. Para se ter uma idéia do sucesso, para uma tiragem então ser considerada bem-sucedida, era preciso alcançar a margem de, aproximadamente, quatro mil exemplares, . Nos cinco anos seguintes, A obra Quarto de despejo foi prefaciada pelo escritor italiano Alberto Moravia e foi traduzido para 29 idiomas e alcançou mais de 40 países, como Dinamarca, Holanda, Argentina, França, Alemanha, Suécia, Itália, Tchecoslováquia, Romênia, Inglaterra, Estados Unidos, Rússia, Japão, Polônia, Hungria e Cuba. Em 1961, o livro foi adaptado como peça teatral por Edi Lima e encenado no Teatro Nídia Lícia, no mesmo ano. Sua obra também virou filme, produzido pela Televisão Alemã, que utilizou a própria Carolina de Jesus como protagonista do longa-metragem Despertar de um sonho (inédito no Brasil).
Além de Quarto de despejo, Carolina também publicou Casa de alvenaria (1961), Provérbios e Pedaços da fome (1963) e Diário de Bitita (publicação póstuma, realizada em 1982, pela editora francesa A. M. Métailié).
Há indícios, na prosa da escritora, de que ela teria tido acesso a obras de grandes escritores brasileiros, provavelmente nas casas em que trabalhou, o que explicaria as menções em suas obras a poetas como Casimiro de Abreu e Castro Alves. Em seus livros, Carolina alterna incorreções ortográficas, sintáticas e de pontuação reflexos da linguagem oral com o emprego correto de termos específicos da linguagem escrita culta.
Outro traço particular de Carolina Maria de Jesus é a sua consciência política e social. Passagens de seus livros mostram que a escritora estava sempre a par do que acontecia não só em São Paulo, mas também em outros Estados, provavelmente por meio de notícias lidas em jornais que via nas bancas.
Em 1977, durante entrevista concedida a jornalistas franceses, Carolina entregaria seus apontamentos biográficos, onde narrava sua infância e adolescência. Em 1982 o material foi publicado postumamente na França e na Espanha, sendo lançado no Brasil em 1986, com o título Diário de Bitita, pela editora Nova Fronteira.
Apesar de todo o sucesso de seu primeiro livro, as publicações seguintes da autora não tiveram êxito, e Carolina caiu no esquecimento. Pobre, morreu na casa em que morava com o filho mais velho, no bairro de Parelheiros, em São Paulo, no dia 13 de fevereiro de 1977.
Em lembrança aos 30 anos da morte de Carolina Maria de Jesus, o Instituto Moreira Salles destaca a vida e a obra desta escritora tão pouco conhecida, mas de grande importância para a literatura brasileira.
Carolina Maria de Jesus foi uma das duas únicas brasileiras incluídas na Antologia de Escritoras Negras, publicada em 1980 pela Random House, em Nova York. Também está incluída no Dicionário Mundial de Mulheres Notáveis, publicado em Lisboa por Lello & Irmão.

* Quero aqui parabenizar todas as 99.114.056 Mulheres brasileiras existentes no Brasil no dia de hoje e em especial JUSSARA minha esposa adorada e JULIETH minha filha amada.

(2) LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO E REFLITA.

E da costela que tinha tirado de Adão, formou o Senhor DEUS uma Mulher, que Ele lhe apresentou. Então disse Adão: Eis aqui agora o osso dos meus ossos, e a carne da minha carne> Esta se chamará Virago, porque de varão foi tomada. Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá a sua Mulher> e serão dois numa mesma carne. (Gênesis 2: 22-24)

(3) VOCÊ SABIA QUE?


Maria Emma Hulga Lenk Zigler (* São Paulo, 15 de janeiro de 1915 - † Rio de Janeiro, 16 de abril de 2007), aos dezessete anos, foi a primeira Mulher sul-americana a competir em Olimpíadas nos Jogos Olímpicos de Los Angeles (USA) em 1932. Nos Jogos seguintes, realizados em Berlim, em 1936, estava de volta, desta vez acompanhada por mais três nadadoras. No ano de 1939, durante a preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, quebrou dois recordes mundiais individuais, nos 200m e 400m peito, a primeira e única brasileira a fazê-lo. Os planos para os Jogos de 1940 tiveram de ser interrompidos por ocasião da Segunda Guerra Mundial.




(4) SERÁ QUE VOCÊ GOSTA?

Musse de maracujá à Jussara

Ingredientes:

2 xícaras de água quente
1/2 xícara de suco de maracujá
2 xícaras de leite de vaca
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite sem soro

Modo de Preparar:

Prepare a gelatina com a água quente
Depois é só bater todos os ingredientes no liquidificador e colocar numa travessa para gelar

Abraços, até amanhã e fique com DEUS.

Contatos: jpsfi@hotmail.com ou jpsfisp@gmail.com
Acesse: http://jpsfisp.blogspot.com


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