(1) Recusou o auxílio argentino para combater o Exército imperial brasileiro, por considerar-se “brasileiro, antes de republicano”.
DAVI JOSÉ MARTINS, imortalizado como Davi Canabarro (* Taquari RS, 22/08/1796 - † Santana so Livramento RS, 12/04/1867) militar brasileiro, filho de José Martins Coelho e Mariana Inácia de Jesus, de linhagem açoriana, após o casamento mudaram-se logo para Taquari onde nasceu o menino David José, no lugarejo denominado Pinheiros, em terrenos que adquirira o casal.
David José Martins, que mais tarde passou a se chamar David Canabarro iniciou sua vida de militar alistando-se num Regimento de Milícias aos 17 anos. Destacou-se na carreira militar desde quando o Brasil era ainda uma colônia portuguesa, lutando nas guerras da Banda Oriental em 1811 e 1812 na 1ª Campanha Cisplatina. Para essa campanha deveria seguir o irmão mais velho, Silvério. Entretanto, auxiliar precioso do pai nas lides campeiras, iria fazer muita falta. E Davi, contando quinze anos de idade, reconhecendo o fato, solicitou ao pai licença para seguir em lugar do irmão.
Patriota como todo gaucho dono de estancia daquela época, José Martins Coelho não vacilou, e se apresentou às forças do nobre Dom Diogo de Souza, Conde de Rio Pardo. Terminada a campanha, promovido a alferes, regressa para casa, mas em seguida volta para combater na Guerra do Uruguai contra Artigas de
Após a Independência do Brasil, anos mais tarde já tenente das forças de Bento Gonçalves da Silva novamente na Guerra Cisplatina pela segunda vez de
No Uruguai, teve papel importantissimo e preponderante na Batalha de Rincón de las Gallinas, salvando o exército brasileiro de completo desbarato em 24 de setembro de 1825, o que lhe valeu os galões de tenente efetivo do Exército Nacional.
Na 21ª Brigada de Cavalaria Ligeira comandada por Bento Gonçalves da Silva, ainda na Guerra da Cisplatina, assistiu à indecisa Batalha do Passo do Rosário, obrando prodígios de valor, coragem e de audácia.
Terminada a guerra, volta ao lar, à vida do campo, mas desta vez associado ao tio Antônio Ferreira Canabarro, na estância fronteiriça de Santana do Livramento. Por volta de 1836, por razões não completamente esclarecidas, adota o nome David Canabarro: Sabe-se que alguns de seus parentes já usavam o nome de longa data, tudo leva a crer que alguma ligação deva ter com as familias Machados e os Ferreiras da vila Pouca de Aguiar. Em consequência os descendentes dos nobres Canavarros de Portugal devem ser os Canabarros do Brasil.
Na Revolução Farroupilha mais conhecida por Guerra dos Farrapos, inicialmente conservou-se indiferente aos acontecimentos políticos. Tendo a ela se juntado tardiamente. Rapidamente galgou postos, assumiu o comando em junho de 1843, quando o antigo chefe, Bento Gonçalves, para evitar a cisão entre os republicanos, desligou-se do comando e passou a servir sob as ordens do próprio Canabarro.
Como chefe dos revoltosos, aceitou a anistia oferecida pelo governo em 18 de deszembro de 1844, através do Luiz Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias, chamado O pacificador. Enquanto as negociações prosseguiam, Canabarro recebeu uma proposta de Juan Manuel de Rosas, governante argentino, que pretendia ampliar a fronteiras de seu país. Em troca da colaboração farroupilha, ele receberia ajuda argentina para continuar a batalha contra o império. Canabarro respondeu através de carta, onde afirmava sua fidelidade ao país, mesmo que este fosse monarquista, recusou o auxílio argentino para combater o Exército imperial brasileiro, por considerar-se "brasileiro, antes de republicano".
Encerradas as negociações onde participou da assinatura do tratado de paz assinado com o Império brasileiro em 25 de fevereito de 1845, ficou estabelecido que os republicanos indicariam o próximo presidente da província, o governo imperial responderia pela dívida pública do governo republicano, os oficiais do exército rebelde que desejassem passariam ao exército imperial com os mesmos postos e os prisioneiros farroupilhas seriam anistiados.
Com a inesperada invasão do Rio Grande do Sul pelos paraguaios em 1865, foi acusado de traição e incompetência, mas logo ficou provada a injustiça das acusações e Canabarro, aos 68 anos, esteve presente com sua cavalaria na rendição dos paraguaios em Uruguaiana. Depois disso, retirou-se para sua estância em Santana do Livramento, onde um ferimento no pé evoluiu para uma grande infecção que terminou por matá-lo.
Obs.: Agradeço as minhas amigas e meus amigos que leem meu Blog todos os dias:
Regina Célia Mambrini, Miami – USA, Rosiani Almeida, Matelândia – PR, Eliza Calderon, Castellón de
(2) LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO E REFLITA.
"A paz vos deixo, a minha paz vos dou; e eu não vo-la dou, como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem fique sobressaltado”. (João 14:27)
(3) VOCÊ SABIA QUE?
Jogos Olímpicos de 2008 realizados em Pequim, capital da China, proporcionaram a quebra de 43 recordes mundiais e 132 recordes olimpicos. Um total de 87 nações conquistaram medalhas durante as Olimpiadas.
(4) SERÁ QUE VOCÊ GOSTA?
Polenta com bacalhau
Ingredientes:
2 colheres(sopa) de azeite de oliva
1 receita de polenta caseira
½ copo de vinho branco
1 quilo de bacalhau seco
2 cravos-da-índia
1 folha de louro
Salsinha picada
1 cebola
Modo de Preparar:
Deixar o bacalhau de molho pelo menos por 12 horas, trocando a água várias vezes para tirar o sal. Remover pele e espinhas e desfiar. Refogar a cebola no azeite, acrescentando o bacalhau, o concentrado de tomate, o louro, os cravos, o vinho e a água. Cozinhar por 30 minutos, corrigindo o sal se necessário. Colocar a polenta numa travessa, formando uma coroa. No centro, dispor o bacalhau e salpicar salsinha.
Abraços, até amanhã e fique com DEUS.
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